O fator manjedoura



A ocasião do primeiro Natal esconde uma inspiração de um puro e incompreensível amor. Trata-se do Poderoso Deus Criador do espaço e consumador do Tempo, declarando seu total envolvimento e consideração com as pessoas desse mundo. E qual a possibilidade disto? Amor. Exclusivo caminho perfeito de amor.
O primeiro Natal diz ao mundo, de um modo soberano, que a História tem dono, cujos propósitos são inegociáveis. Mas também evidencia que esse Deus tem seu próprio jeito de trabalhar. Glorioso, incontrolável, poderoso, incompreensível.
 Todavia, o silêncio divino que divide os testamentos bíblicos não foi quebrado com trovões estrondosos, nem trombetas apocalípticas douradas - o que lhe cairia muito bem, diga-se de passagem. Mas sim pelo choro de uma pequena criança. há como compreender? O Deus da Criação, do Êxodo e dos Reis, decide vir ao mundo pessoalmente, e vem  em um bebê nu e pobre. Difícil de entender, mas se algo fica claro, é o jeito que ele escolheu para realizar seus propósitos: estando aqui, disponível.
Deus não decidiu entrar em nosso mundo com o impacto esmagador de sua glória imensurável, inalcançável e insuportável. Mas veio até nós por um caminho de vulnerabilidade e fragilidade de um recém nascido bebê. O Deus três vezes Santo estava ali, numa noite fria, numa caverna escura, tão perto, tão acessível. Humilde, nu e indefeso, fragilizado em humano para podermos nos aproximar do Divino.
O Natal sempre foi uma boa notícia, um convite, uma oferta. O Deus poderoso e Santo, disponível em Jesus. Não desperdice a ocasião de mais um Natal. O primeiro deles nos trouxe Deus bem para perto naquela manjedoura. Aproxime-se! Adore!

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