OUÇA OS GRITOS DO ESPÍRITO E NÃO OS SUSSURROS DA CARNE
“Pois
não o faço o bem que prefiro e sim o que detesto” (Romanos 7.15)
Se você ama a Jesus, você
entende o apóstolo Paulo quando ao dizer que teve sérias dificuldades em fazer o
bem que preferia, mas com facilidade fazia o mal que odiava. Preferimos o bem,
pois somos filhos de Deus; realizamos o mal, pois ainda lidamos com a carne. Isto é um esquema, não uma opção! Mas o importante de perceber é que todo que é nascido pelo Espírito de Deus conta com este mesmo Espírito para
guiá-lo a Deus e à santidade. O Espírito Santo declara e faz guerra ao pecado
dentro de nós (Gálatas 5.17). Todavia ele não trabalha sozinho, outrossim todo cristão é responsável na luta contra o pecado. É nesse ponto que temos a
oportunidade, e é aqui que caímos... Repetidamente e com a deliberação de
nossas paixões, consentimos com o pecado.
Quando consentimos, é porque a
alma foi seduzida pela carne, e nossa vontade se fez mediadora do processo do
pecado. É quando a mente é vencida em seu dever, e a consciência fracassa junto
com as afeições que, atraídas e confundidas pela tentação, diz “sim, eu
quero!”, mesmo para aquilo que odiamos como crentes nesse mundo. Aceitamos o que o Espírito Santo rejeita. Essa é a
verdadeira batalha espiritual: a luta da consciência santa (auxiliada pelo Espírito e pela Palavra), contra o
consentimento carnal. Essa guerra é a guerra de todos os santos.
Como escritor Kris Lundgaard considerou, essa relutância interior no crente não é apenas uma simples oposição ao pecado
como algo vil: “Em cada pensamento, palavra, ação e sentimento pecaminosos, a
Graça de Deus luta contra o consentimento da vontade”. O Espírito grita a cada
sussurro consentido da carne. Precisamos abandonar a loucura de ignorar essa
voz.
Lutar contra a carne não nos sai
barato, ainda que ajudados pelo Espírito. Mas é isto ou o caminho de morte do
consentimento para o pecado. É isto ou a tristeza do Espírito e nossa também.
Pois somos nascidos de Deus e odiamos o pecado. Mas a carne não descansará em
sugerir e se articular aos nossos olhos. Cabe a nós darmos atenção ao Espírito
que está em nós, e às palavras que ele inspirou, e quebrar o silêncio da consciência consentida e maculada.
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